segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Capitulo 6 – “O que vais fazer Hugo?”



Os três correram desajeitadamente mas algo lhes impediu. Uma forte aragem lhes empurrou para trás e mais gritos começaram.
Correram numa direção diferente e um outro corpo enforcado lhes caiu em cima.
Os três olharam para todas as direções desesperados, sem saber por onde fugir. Estavam encurralados! Por qualquer lado que eles corressem um novo corpo preenchido de sangue lhes aparecia amarrado por uma corda ao pescoço.
Harry olha para o seu lado direito com esperança de ver uma saída daquele momento aterrador e vê um homem ao longe. Olhava para Hugo fixamente e acenava como se o estivesse a chamar.
- Hei! Quem é você? – gritou Harry de voz trémula.
O homem não respondeu. Em vês disso virou as costas e começou a caminhar para a direção contraria.
- Não vá embora! Ajude-nos, por favor! – gritou Bella.
Os três ficaram a olhar para ele e, num ápice, viram o homem a desaparecer como se fosse açúcar a dissolver-se em água quente
- Mas que raio… – disse Bella olhando sem perceber.
- Corram! – gritou Hugo começando a correr na direção em que o homem ia antes de desaparecer.
Os três correram em frente tal como Hugo dissera e finalmente os homens enforcados deixaram de cair das árvores, os gritos deixaram de se ouvir e encontraram o ar limpo que pairava antes de entrarem na floresta. As árvores foram desaparecendo atrás deles enquanto corriam, sem parar e sem olhar para trás. Apenas queriam que aquele pesadelo acabasse e que ficasse tudo bem como há uns minutos atrás.
De repente Hugo pára de correr, deixando-se ficar para trás e olhando palidamente para a frente, exatamente com a mesma expressão aterrorizada de quando viu o primeiro corpo morto caído no chão.
Harry e Bella olharam para trás, para Hugo.
- Anda Hugo!! Temos de voltar para junto dos pais, temos que esquecer isto! – disse Harry sem fôlego – Estás cansado?
Hugo não reagia, apenas se via o seu estado aterrorizado.
- Hugo?!... – chamou Bella.
Passou a mão à frente da cara dele, e Hugo nem pestanejou. Franzia a testa como se não estivesse a perceber alguma coisa e Harry lembrou-se de quando ele estava na casa de banho a olhar para o banheiro e a falar sozinho. Ele estava agora exatamente da mesma forma, mas estava mais pálido e não falava.
Depois Hugo virou-se para a sua esquerda e olhou para uma grande casa velha. A casa onde todos eles tinham permanecido nos primeiros dias da viagem. A casa onde o misterioso gato preto aparecia e desaparecia. A casa onde um aviso apareceu na casa de banho, com os vidros e as paredes cheias de sangue.
Harry e Bella olharam também para a casa. Com o desespero de voltar para junto da família, nem tinham reparado nela. Harry engoliu um seco e olhou novamente para o seu irmão. Ele começara a caminhar na direção à casa, sem olhar para mais nada.
- Hugo, não! – gritou Harry, correndo até ele para o impedir de entrar.
Hugo não reagia a nada. Olhava fixamente para a casa como se nada mais existisse, e caminhava na direção dela como se algo o chamasse para lá.
Harry agarrou-o e ele tentava resistir à força dele.
- Larga-me! – gritou furioso.
- Não vais entrar lá dentro Hugo, é perigoso!
Hugo fazia toda a sua força para se soltar dos braços de Harry até que acabou por se soltar, correndo em direção à enorme casa.
Bella e Harry correram atrás dele, mas já era tarde demais. Hugo tinha acabado de avançar os portões e estava agora dentro da sala.
- Não vou conseguir entrar Harry… - disse Bella ainda a tremer.
- Eu vou lá busca-lo, fica aqui a tomar conta do Brian.
- Tem cuidado!
Harry avançou com receio. Cada vez acreditava mais em fantasmas, e cada vez se assegurava mais de que os fantasmas lhes queriam dizer algo importante. Algo que lhes podia salvar as vidas! Era apenas um pressentimento dele, mas um pressentimento muito forte que lhe fazia acreditar em tudo e não ter medo de nada.
Entrou pela sala vagarosamente e olhou à sua volta. Não haviam sinais do Hugo nem de nenhum gato preto sinistro na lareira. Subiu as escadas sem fazer barulho e chamou baixinho pelo nome do seu irmão.
- Hugo… Não te preocupes. O que quer que for que tu querias fazer aqui, eu ajudo-te!
Harry ouviu um grunhido vindo do quarto que fora dele durante alguns dias e aproximou-se.
- Hugo. – chamou ele – eu sei que és tu que estas aí. Explica-me o que vieste aqui fazer…
Hugo saiu do quarto e pôs-se em frente dele com o mesmo olhar sério e, ao mesmo tempo, aterrorizado.
- Fantasmas… - sussurrava ele – por todo o lado!
- O quê que eles te dizem, Hugo?
- Tu não acreditas em mim…
- Eu acredito Hugo! Os fantasmas existem, eu sei que sim. Aquele homem que vimos na floresta a desaparecer era um de certeza. Nós conseguimos vê-los Hugo, mas só tu os consegues ouvir. Precisamos da tua ajuda. Precisamos de saber o que eles querem!
- Querem salvar-nos!
- O quê? Como é que nos querem salvar se nos fazem todas estas coisas más?
- Estás a ver? Tu não acreditas em mim. – disse Hugo começando a caminhar em frente.
Harry agarrou-o e ajoelhou-se em frente dele.
- Pronto, pronto. Eu acredito em ti! Conta-me Hugo… De quê que eles nos querem salvar?
Os mesmos gritos da floresta começaram a ecoar por toda a casa e o gato preto apareceu novamente do nada, correndo em direção à casa de banho.
- Querem salvar-nos dos demónios! Dos fantasmas maus que se querem vingar do homem! – completou o Hugo.
- O quê? – disse Harry assustado com os gritos que ouvia e atrapalhado com o que o Hugo tinha acabado de dizer – Mas que homem?
- O homem que os matou… o homem que infernizou esta cidade!! O assassino! E se nós não fizermos nada… se não vingarmos as mortes das pessoas que morreram por causa dele, os fantasmas vão se virar contra nós! – berrou Hugo – Tenho de ir mano, desculpa mas tenho que ir.
- Ir onde? – perguntou quando Hugo começou a correr em direção à casa de banho.
- Ajudar os fantasmas! Eles estão me a chamar.
Hugo entrou na casa de banho e trancou a porta atrás de si.
- O que vais fazer Hugo? Abre a porta!! – gritou Harry batendo com toda a força na porta - Estás a ir longe demais!
 Espreitou pela fechadura e viu Hugo a abrir e a fechar as gavetas dos armários da casa de banho. Estava à procura de alguma coisa. Mas de quê?
De repetente Harry vê o seu irmão a tirar um corda grossa de uma das gavetas e o seu coração dá um salto, lembrando-se das cordas das pessoas que se enforcaram na floresta.
- Não Hugo! Não faças isso! – berrou Harry com todas as suas forças e  tentando arrombar a porta.
Mas Harry não podia fazer nada para impedir. Hugo parecia enfeitiçado e decidido a ajudar os fantasmas. Subiu um banco, amarrou a corda à ponta do candeeiro, amarrou a outra ponta à volta do seu pescoço. Depois parou, olhou por instantes para o buraco da fechadura de onde se via Harry a espreitar e a gritar para não fazer aquilo, e saltou de seguida, para fora do banco.
Harry tornou a ouvir os gritos que ecoaram por toda a casa, mas desta vez, os gritos eram do seu irmão, que acabara de morrer asfixiado.
Pálido e sem saber o que fazer, espreitou novamente pela fechadura e viu Hugo morto e caído no chão. Exatamente da mesma forma que vira as outras pessoas enforcadas na floresta. Olhou em frente, desceu as escadas, passou pela sala de jantar deserta e passou por Bella, continuando a caminhar em frente.
- Harry?! – chamou Bella caminhando apressadamente atrás dele – O que se passou? Eu ouvi os gritos outra vez e fiquei assustada. E… Onde está o Hugo?
- Está morto. – disse friamente continuando a caminhar.
- O quê?! – perguntou escandalizada.
- Está morto Bella! – disse Harry parando de caminhar e olhando-lhe nos olhos -  Não há nada a fazer, ele morreu!
Ela olhou para ele sem conseguir dizer nada, e os dois continuaram a caminhar.
- Como Harry? – perguntou já a chorar. – Como é que morreu?
- Ele… - engoliu um seco – Ele… enforcou-se.


sábado, 15 de setembro de 2012

Capitulo 5 – Os gritos da Floresta


Todos fizeram as malas e desataram a correr desesperados. Afastaram-se o mais possível daquela casa até se darem caras com uma estrada sem saída.
- E agora? – perguntou Michelle assustada – Vamos para trás?
- Não – disse Derek – Vamos pela floresta – disse apontando para as imensas árvores que tinham dos dois lados da rua.
- Para que lado? – questionou Harry ao mesmo tempo que tentava acalmar Hugo e Patrycia que estavam a chorar.
Olharam todos para um lado e para o outro, indecisos, e acabaram por ir pela direita. A floresta estava assustadoramente escura e completamente deserta. As árvores eram todas escuras, como se estivessem com ferrugem, e todas as folhas estavam rasgadas, como se tivessem sido queimadas.
Correram sempre em frente com esperanças de chegarem a um lugar seguro mas cada vez a floresta ficava mais assustadora. Ouviam-se ruídos e gritos que nenhum deles sabia de onde vinham, mas que os parecia perseguir ao longo do caminho. Finalmente chegaram ao final da floresta e agora os gritos e os ruídos estranhos pareciam vir de muito longe.
- Mas que raio é que se passa com aquela floresta? – perguntou Bella a tremer de medo.
Ninguém respondeu. Talvez porque todos se questionavam do mesmo. Harry colocou o seu braço á volta da Bella para a encorajar de que não era nada de grave e Michele e Michael abraçaram-se com o Brian no meio deles. Era o único que estava calmo, mas parecia perceber tudo o que se passava.
- Mamã… eu quero voltar para casa! – disse Patrycia a chorar agarrada a Angelina.
- Não te preocupes filha, nós vamos já para casa. Vai ficar tudo bem. – acalmou Angelina.
- Não vamos já para casa! – disse Derek franzindo o sobrolho.
- O quê? – perguntou Mickael sem perceber.
- Não é «o quê», diz-se «perdão» oh inteligência! – corrigiu Derek irritado.
- Óh homem tem calma… Estamos todos muito agitados com o que está a acontecer, mas agora o que temos a fazer é voltar para casa e esquecer esta viagem! – disse Angelina tentando parecer calma enquanto falava.
- Já disse que não vamos para casa. – continuou Derek fazendo Michael revirar os olhos – Esta viagem já é sonhada por nós há muito tempo, e não vai ser por os nossos planos não terem corrido como nós esperávamos que vamos desistir!
- Sim, eu concordo com o pai. – disse Harry – Aquela casa estava possuída de coisas estranhas que ninguém consegue explicar, mas só temos que mudar de casa. Vamos para uma que seja mais segura e podemos ficar lá uns dias. Nem que seja só para dormirmos mais uma noite. E se as coisas continuarem assim, amanhã partimos, com mais calma.
- Tu só estás a dizer isso porque queres descobrir o que se passou naquela casa – disse Stella olhando para ele irritada – Eu sei disto porque conheço-te, e sei que não vais desistir enquanto não perceberes o que se passou. Mas eu não vou deixar que tu voltes a entrar lá dentro Harry, não vou!
Harry olhou para o lado e não disse nada. No fundo era mesmo o que lhe apetecia fazer naquele momento, mas não podia arriscar assim a sua vida.
- Tudo bem. – disse Angelina – ficamos aqui mais uns dias, mas se as coisas não melhorarem vamos embora e nunca mais voltamos a pôr aqui os pés!
- Vai correr tudo bem. – disse Michelle olhando para o Brian e acariciando-o.
Todos caminharam pelas ruas daquela cidade misteriosa, e de vês enquanto, ainda se ouviam os gritos que vinham da floresta, deixando todos aterrorizados. Mas na maior parte do tempo, estava silêncio. Um silêncio tão profundo que às vezes ainda assustava mais do que os gritos.
- De quem serão estes gritos? – perguntou Harry franzindo as sobrancelhas. – Parece alguém a matar-se! – brincou rindo-se.
- Não brinques com coisas sérias Harry! – disse Stella.
- Que foi? Achas que é alguém a enforcar-se? Não… Se calhar está a ser esfaqueada! – disse tentando assustar Stella – Ou então o cão dessa pessoa morreu e ela decidiu pôr-se aos berros…
Ia continuar com a brincadeira quando Stella parou de caminhar e ficou a olhar para ele seriamente.
- Estou só a brincar! – disse pegando na mão dela e rindo-se.
Stella tira-lhe a mão e começa a caminhar.
- O que se passa? Estás diferente comigo, não costumas ser assim! – disse caminhando atrás dela – Eu estava só a brincar. Tu até costumas achar piada quando eu…
- Mas hoje é diferente Harry! Já pensaste que isto pode ser sério? Depois do que vi na casa de banho daquela maldita casa, já espero tudo… Mas não é só por causa das tuas piadas de mal gosto que estou assim contigo Harry!
- Stella pára de…
- Vai ver se a Bella precisa de um abraço! – disse virando-lhe costas até ao lado de Michelle.
Continuaram a caminhar e finalmente encontraram uma outra casa para alugar. Esta estava em bom estado e apesar de parecer mais pequena, dava uma ideia muito mais segura e normal, do que a outra.
Chamaram o gerente e perguntaram se podiam alugar para 3 dias e este respondeu que sim, mas que teriam de esperar algum tempo para preparar os quartos. Michael perguntou várias informações sobre a casa e sobre o seu passado, e não houve nada de anormal que os fizesse mudar de ideias. Por isso pousaram as malas e foram para fora da casa. Michelle, Derek, Angelina, Michael e Stella sentaram-se nos bancos que tinham do outro lado da rua, com as crianças mesmo ao lado deles a brincarem com uns ramos caídos no chão. Bella estava junto deles a certificar-se de que não se afastavam dali, olhando para eles descontraídamente.
- Harry, podemos ir dar um passeio? Tou farto de estar aqui… – pediu Hugo, fazendo beicinho.
- Esta bem, anda daí “puto”. – disse Harry dando-lhe a mão – Mãe, Pai, eu vou dar um passeio com o Hugo aqui perto. Ele está muito inquieto e precisa de caminhar um bocado.
- Está bem. Tem cuidado, não te afastes muito! – avisou Angelina.
Harry aconselhou Bella para ir com ele e levar também o Brian a dar uma volta, pois também estava muito inquieto, e Patrycia sentou-se no colo de Stella que os olhava seriamente.
- Queres vir Stella? – perguntou Harry e ela virou a cara para lado.
- Não quero. – respondeu.
Começaram a caminhar por onde tinham vindo para ali e quando se afastaram o suficiente, Bella perguntou:
- O quê que a Stella tem?
- Está com ciúmes por eu estar contigo, ignora.
- A sério? Eu vou falar com ela… - disse, virando-se para trás, para ir ter com a sua amiga.
- Deixa estar Bella. – disse agarrando-a - Deixa, não vale a pena. Quando ela fica com ciúmes ninguém lhe consegue mudar de ideias!
Ouviram-se subitamente os gritos longínquos a voltar e Bella sobressaltou-se.
- Harry, porquê que estamos a ir em direção à floresta? Vamos para trás…
- Não tenhas medo. Não há problema nenhum, só quero verificar uma coisa.
- Harry, vais assustar as crianças!
- Não stresses… Eu vou numa boa! – disse Hugo olhando para a frente, confiante.
Bella riu-se da forma que ele falou.
- O teu irmão é tão engraçado. – disse depois.
Quando chegaram à beira da floresta os gritos ressoavam pelos longos pinheiros.
- Que cheiro a queimado! – disse Hugo tapando o nariz com as mãos.
As folhas caíam lentamente por cima deles como se tivessem acabado de ser arrancadas e uma enorme nuvem de fumo e de cinzas lhes perseguia. Ao longo do caminho os gritos iam sendo cada vez mais intensos e mais assustadores fazendo Bella parar.
- Não aguento mais! Vamos embora daqui Harry…
- Não, já deve faltar pouco. – disse Harry concentrado no caminho - Temos que continuar, pode ser alguém que está a precisar da nossa ajuda!
Continuaram a caminhar e inesperadamente os gritos pararam. Um perturbador silêncio se iniciou na longa floresta até que um corpo cai das árvores amarrado a uma corda. Todos se assustam saltando para trás e olham medrosamente para o corpo à frente deles, no chão, coberto de sangue e com uma corda amarrada à volta do pescoço como se tivesse sido enforcado.
Harry lembra-se do que tinha falado com a Stella e arrepia-se. Uns minutos antes de encontrar aquela figura com a corda ao pescoço falara com Stella na brincadeira que os gritos vinham de alguém que se estava a enforcar, e agora estava alí, mesmo à frente dele,  um corpo de alguém que se tinha acabado de enforcar.
Hugo olhava como se estivesse em estado de choque e o Brian estava assustado e pronto para começar a chorar.
- Vamos embora daqui! – gritou Harry assustado pegando em Hugo e agarrando a mão de Bella que tremia com o Brian no seu colo, perante a imagem aterradora que tinham acabado de ver.

Espero que tenham gostado. Demoramos algum tempo a postar este capitulo mas prometemos que os próximos vão ser muito mais rápidos :)

Beijinhos :D



quinta-feira, 26 de julho de 2012

Capitulo 4 – O Cartão Encarnado


Derek não desistia de tentar abrir aquela maldita porta e mal ele se afastou dela, esta abriu-se sozinha, mas desta vez, muito lentamente. Lá dentro estava tudo completamente escuro e todos olhavam com medo lá para dentro.
- Quem é que me vai acompanhar até lá dentro? – perguntou Derek receoso.
Ninguém respondeu. Parecia que Derek era o único corajoso capaz de entrar lá dentro. Então ele avançou vagarosamente, levando consigo uma faca que estava em cima da mesa. Entrou pela escuridão e reparou que tinha umas escadas que desciam. Harry foi atrás dele, não o queria deixar ir sozinho, pois podia ser perigoso.
- Filho cuidado, a partir daí tem degraus! – avisou Derek quando percebeu que Harry vinha atrás dele.
As escadas pareciam nunca ter fim e a uma determinada altura, uma luz apareceu pairando no ar de um lado para o outro.
- O que é aquilo? – perguntou Harry.
A luz branca aproxima-se deles e evapora-se no ar fazendo aparecer uma nuvem cinzenta. Mas que raio seria aquilo?
Continuaram a descer e finalmente chegam à dispensa. No momento em que tocam com os pés no chão, as luzes acendem-se e vê-se montes de caixotes espalhados pelo chão, uns vazios e outros preenchidos de coisas normais que se costumam encontrar nas dispensas. Não parecia estar lá ninguém.
- Se está alguém aqui dentro que apareça imediatamente e que pare com esta brincadeira antes que eu chame a polícia! – gritou Derek em voz trémula.
- Pai! Está ali um caixão a mexer-se…
Derek aproximou-se do caixão, olhou e abriu-o rasgando-o com toda a força. Lá dentro estava apenas um cartão encarnado com algo escrito. Pegou nele e leu-o ficando pasmado a olhar para ele.
- O que foi? – perguntou Harry.
Derek mostra-lhe o cartão aterrorizado, e Harry lê: «Entra na casa de banho e encontrar-me-ás!». Olham um para o outro e sobem as escadas a correr. Derek vai em direção a Hugo e pergunta-lhe o que disse a idosa que ele tinha visto na casa de banho.
- Disse para sairmos desta casa, senão o pior ia acontecer e muitas outras coisas esquisitas que não percebi… - respondeu Hugo, agora um pouco mais calmo.
- Façam todos as malas, temos que sair rapidamente desta casa! – disse Derek.
- Mas porquê? – perguntou Michelle sem entender nada – Por amor de Deus, expliquem-me o que se está a passar!
- Vamos, é melhor fazermos o que ele diz. – disse Angie.
- Mas pai, não vamos fazer nada? – perguntou Harry – Seja o que for que nos anda a assustar está na casa de banho!
- É demasiado perigoso, vamos embora! – respondeu.
Harry estava nervoso com aquilo e queria resolver o assunto de uma vez por todas. Há anos que planejavam aquela viagem e não queria que aquilo acabasse assim. Então começou a correr na direção da casa de banho quando Bella lhe agarra o braço, parando-o.
- Espera Harry, não faças isso!
- Tenho que perceber o que se passa aqui! – disse ele.
- Então nós vamos contigo. – disse Stella.
Já à porta da casa de banho, Harry, Stella e Bella preparavam-se com todo o receio, para abrir a porta e ver se estava lá alguma idosa.
- Estão preparadas? – perguntou Harry.
- Não!... Temos mesmo que entrar? – temeu Bella.
Harry apertou delicadamente a mão de Bella para que ela ganhasse coragem, e os três entram na casa de banho deparando-se com o enorme espelho que revestia toda a casa de banho, coberto de sangue. Com esse mesmo sangue estava escrito em grande: “FUJAM OU MORREM!”.
Ao ver semelhante coisa, Stella e Bella gritam ao mesmo tempo sem acreditarem no que viam, fazendo com que o resto da família entrasse lá, tendo a mesma reação. Michelle e Angelina, que estavam com o Brian e a Patrycia ao colo, fogem para trás tapando os olhos aos filhos.
Todos olhavam sem palavras para descrever o que viam quando Harry interrompe o silêncio dizendo medrosamente: «Agora sim, temos definitivamente que fugir!».


Espero que tenham ficado curiosos, vamos dar o nosso melhor no próximo capítulo e vamos tentar publica-lo o mais rápido possível, beijinhos :*

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Capitulo 3 – Avisos Inesperados



Já todos tinham arrumado as suas coisas nos seus devidos quartos e agora sentavam-se à mesa para jantar. Michelle ajudava Angie na cozinha e reparava que Angie estava mais tensa e mais pensativa do que o normal. Porque apesar de já todos terem esquecido aquilo que o gerente falou sobre o passado da casa, Angie, que era uma mulher que gostava de perceber bem as coisas, ainda se questionava sobre as palavras que o gerente proferiu.
Os miúdos ajudaram a pôr a mesa e desse modo todos jantaram na enorme mesa da sala de estar. Apesar da lareira da sala estar acesa, todos se queixavam constantemente do frio que sentiam.
- Ainda bem que o tio Michael acendeu a lareira, senão já todos estávamos congelados! – diz Harry esfregando as mãos para as aquecer.
- Preocupo-me sempre com o vosso bem-estar queridos sobrinhos! – expressa Michael alegremente.
Derek, que se encontrava sentado ao lado direito de Angelina, encosta-se ligeiramente a ela e sussurra ao seu ouvido discretamente: «Agora anda-se a fazer de santo!». Angelina olha para ele sem discrição e resmunga a meia voz «Não comeces!». Todos ficam a olhar para ela e ela disfarça, fingindo que estava a falar sozinha.
Já todos estavam na sobremesa quando as chamas da lareira que ardiam intensamente, se apagam num abrir e fechar de olhos fazendo todos olhar para lá admirados. Inesperadamente, um pequeno e misterioso gato preto aparece do nada e todos se assustam.







- É um gatinho! – exclamou Patrycia cortando o silêncio da enorme casa.
- De onde é que ele apareceu? – questionou Bella admirada.
- Saiu das cinzas - disse Harry – que estranho!
- De certeza que estava no telhado e caiu pela chaminé apagando a fogueira. – concluiu Derek com a maior das calmas. – É estranho é que não se tenha queimado…
- Vamos ficar com ele? – perguntou Patrycia – Vai-se chamar Sam!
- Ainda não disse se podias ficar com ele!
- Anda lá pai, é tão fofinho…
- Nós tratamos dele. – acrescentou Hugo que estava ainda a comer a sobremesa.
Derek acaba por ceder ao pedido dos filhos, mas quando Patrycia se prepara para pegar no pequeno gato ao colo, este foge para dentro de uma dispensa que ninguém ainda tinha reparado que existia naquela casa. Patrycia corre atrás dele e quando chega à dispença, a porta fecha-se quase à velocidade da luz e quase batendo na cara da pequena Patrycia, que cai para trás assustada, fazendo Derek e Angelina correrem ao seu encontro.
- Mas que raio! A porta fechou-se sozinha? – questionou Stella encostando-se a Harry com medo, enquanto os tios olhavam admirados.
- Filha estás bém?! -perguntava Angelina para a filha, e esta responde-lhe com um choro que ecoou por toda a casa.
- Pronto já passou… - acalma Angelina, enquanto Derek se aproximava da porta para a tentar abrir.
- Está trancada! Só pode estar alguém lá dentro – todos se afastam da porta – onde está o Hugo?
- Foi à casa de banho, lá em cima… - afirmou Bella que o vira a subir.
- Eu vou ver se ele está bem. – Disse Harry, subindo as escadas a correr.
Derek tenta uma vez mais abrir a porta da misteriosa dispensa, mas nada a fazia ceder.
- Filho, se és tu que estás aí pára imediatamente com esta brincadeira!
- Porque raio é que o Hugo se ia fechar aí dentro? – pergunta Michelle, já nervosa com a situação.
- Não seria decerto a primeira nem a última vez que ele fazia estas brincadeiras!
- Porquê que o Harry está a demorar tanto?... – preocupa-se Stella falando para Bella – vou lá cima ver o que se passa.
- Eu vou contigo amiga.
Stella e Bella sobem as escadas e quando as duas se aproximam da casa de banho escutam umas vozes. As duas param e olham uma para a outra.
- Vêm do meu quarto! Meu deus quem será? – murmura Stella.
Assustadas com quem poderia ser, pegam ambas numas jarras de barro que se encontravam na janela do corredor para que se pudessem defender, e caminham silenciosamente até ao quarto. Depois, abrem vagarosamente a porta e observam todo o quarto. Não estava lá absolutamente ninguém!
- Eu posso jurar que ouvi vozes vindas daqui! – admirou-se Stella a olhar para o quarto espantada.
- Que estranho, eu também tenho a certeza que ouvi. – disse Bella.
- Bom, vamos ver onde está o Harry e o Hugo. – disse Stella.
As duas entram na casa de banho e vêm o Harry de pé a olhar para o seu irmão, que estava a olhar para o chuveiro.
- O que se passa, Harry? – perguntou Stella.
Ele não responde e ela pergunta outra vez:
- O que se passa com o teu irmão, Harry? Responde-me! Estás-me a assustar!
Hugo olhava fixadamente para o chuveiro, e às vezes para outros lados, com uma cara pálida, parecia estar a ver algo e falava sozinho.
- O que queres? – perguntou Hugo.
Estava a assustar os que estavam a assistir.
- Não posso sair daqui! – disse ele outra vez. – Sai daqui, não te conheço, quem és tu?
Stella e Bella olhavam para ele assustadas, parecia que estava hipnotizado e a falar para um amigo imaginário.
 Passados uns segundos, ele volta ao normal e senta-se no chão. Harry senta-se à beira dele.
- Miudo, o que é que se passou? Porque estavas a falar sozinho?
- Eu não estava a falar sozinho! – informou ele, assustado.
- Ai não? Então estavas a falar com quem, comigo?
- Não, com uma senhora!
- Ahn? Hugo, não brinques comigo, isto é sério! Apanhei um susto!
- Era idosa!
- Mas não existe ninguém idoso aqui!
- Como é que sabes? Eu vi!
- Não pode ser!
-Sim pode, ela disse várias coisas que eu não percebi!!
- O quê que disse?
- Disse que se nós não saissemos desta casa, seria pior para nós!
- O quê? Não acredito! Se eu não vi ninguém, como é que tu viste?
- Não sei, mas eu só sei que a vi, estava mesmo a minha frente!
- Não pode ser!
- Sim, pode!
- Olha vamos voltar lá para baixo, anda.
Levantaram-se os dois e foram ter com o resto da sua familia.
- Então? – perguntou Derek, olhando para todos eles. – O que se passou?
Harry contou tudo enquanto Hugo olhava, ainda aterrorizado com o que acabara de acontecer.
- O quê? Isso é impossível…
- Ela disse que enquanto não saíssemos daqui, iam-nos aparecer muitos avisos. – continuou Hugo apavorado. – Eu acho que ela era um fantasma!
Todos ficam tensos a olhar para Hugo.
- Não digas disparates! – disse Derek – Eu cá não saio desta casa enquanto não apanhar o espertinho que se escondeu aqui dentro e que nos anda a pregar estas partidas!


Como podem observar, a ação começou, e todas estas coisas estranhas vão continuar enquanto a família Houston não sair daquela casa! Esperamos que estejam a gostar, não percam o próximo capitulo. (E pedimos desculpas se demoramos muito tempo a publicar o capitulo, mas ele é bem grande por isso acho que compensou) Beijinhos xoxo :D

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Capitulo 2 – Chegada a Breakness



A decisão estava tomada, a quinta estava reservada e toda a família estava pronta para sair de casa em direção ao aeroporto.
- Hugo, Patrycia, estão prontos? – perguntou Angie.
- Sim estamos.
- Hugo, não te esqueças do Hamster!
- Fica descansada, eu já pus a gaiola do Gobby na mala do carro – avisa Harry.
- Então penso que não nos esquecemos de mais nada.
- Não te preocupes Angelina, está tudo mais do que preparado! – finaliza Derek.
Por fim, todos colocaram as malas dentro do carro e quando chegaram ao aeroporto, ainda mais ninguém tinha chegado.
- Estás a ver mãe? Tanta pressa e ainda vamos ter que esperar! – resmunga Hugo amuado.
- Mãe, eu vou ter medo de entrar no avião, podemos morrer! – começa Patrycia com os seus medos.
- Não te preocupes filha, os aviões são seguros. Vais ver que vais gostar – acalma Derek, quando Stella Smith chega ao aeroporto acompanhada pela sua amiga, a Bella Clown.
- Olá meninas! Chegaram quase ao mesmo tempo do que nós. Não viram a minha irmã?
- Olá Angelina! Não, não a vimos, mas devem estar quase a chegar de certeza. – responde Bella animada.
- Olá meu torrão de açúcar! – cumprimenta Harry, beijando a Stella.
- Olá amor, estava a ver que não me vinhas cumprimentar!
- Desculpa, não tinha reparado que já estavas aqui.
Entretanto chega Michelle Adams a correr de mão dada com o pequeno Brian e o Michael a correr ao seu lado com as suas mãos carregadas de malas.
- Ai desculpem o atraso – diz Michelle cansada com a correria – Já está aqui toda a gente?
- Sim está, vamos rápido senão perdemos o avião! – avisa Angie.
Os olhares de Derek e Michael cruzam-se durante alguns instantes, de um modo preenchido de ódio um pelo outro, e depois todos entram no avião. Angie certifica-se se estão todos lá dentro e depois repara que a Patrycia não estava lá. Corre até fora do avião, aproveitando as portas ainda abertas e Patrycia encontrava-se no final das escadas.
- Filha, que estás aqui a fazer? Anda!
- Tenho medo mãe! Tenho a sensação de que vai acontecer alguma coisa má…
- Não te preocupes filhota, nada de mal te irá acontecer se estiveres sempre perto da mãe. – diz Angelina pegando na filha ao colo e sentando-se no seu devido lugar, com Patrycia ao seu lado, para que se sentisse mais segura.
A viagem era longa mas o tempo passou num ápice. E entretanto chegaram à cidade que todos ansiavam conhecer. Mal olharam à sua volta, Harry e os seus irmãos repararam que a cidade não estava verde e bonita como mostravam as imagens da web. Não se encontravam quase árvores e jardins nenhuns, e os poucos que se encontravam pareciam cobertos de cinzas e todo o resto da cidade era fria, pouco iluminada e deserta.
Michelle e Angelina caminhavam à frente com um grande mapa, procurando a quinta onde se iam instalar e onde iriam passar umas férias maravilhosas, enquanto as pessoas que já lá habitavam há muito tempo e que viviam naquelas casas velhas, olhavam-nos ao mesmo tempo que falávamos uns com os outros. Harry e Stella namoriscavam abraçados ao mesmo tempo que caminhavam e o resto da família seguiam-lhes.
- Eu não vim para aqui fazer de vela! – avisou Bella.
Finalmente chegam ao seu destino e todos olham para a casa desconfiados, pois esta também não parecia a mesma que viram nas imagens do site da internet, não estava tão nova como aparecia nas imagens, estava coberta de árvores grandes, o que fazia com que lá de fora não se visse nada lá para dentro.
- Querida, tens a certeza que é esta a casa? – pergunta o tio Michael.
- Sim tenho a certeza absoluta, tudo no mapa indica que é aqui. – informou Michelle.
- Sim, e a morada é a mesma, por isso não há enganos! – Conclui Angelina.
Então todos entraram e lá dentro encontraram o gerente que lhes ia mostrar toda a quinta e lhes ia guiar aos seus respetivos quartos.
- Bem, esta quinta é fantástica! – fascina-se Derek.
- Sem dúvida! E os quartos são ótimos. – concorda Michelle.

Angelina entrou no seu respetivo quarto, olhando de volta e mexendo nas gavetas, que faziam um ruido ao abrirem-se e na última gaveta, encontrou umas fotografias de pessoas desconhecidas:















- Senhor! – chamou Angelina, ao homem que estava a mostrar a casa, ele veio ter com ela, vindo os outros atrás. – Quem são estes?
Ele engoliu um seco como tivesse algo a esconder e não quisesse contar, mas Angelina olhou-lhe com um ar de desconfiada.
- Você se tem algo para nos contar que conte já, porque senão vai haver aqui problemas! – ameaçou Michael.
- Bem…estes eram pessoas que tinham vivido aqui…
- Como assim, a casa era deles?
- Sim, esta casa foi incendiada por um homem que até agora é desconhecido e esta familia morreu aqui dentro, mas entretanto esta casa foi renovada, mas ninguém quis vir morar para aqui, pois…
- Pois o quê? – perguntou Derek.
- Pois diziam que ela andava assombrada por estes que estão nas fotografias…mas isto é só uma lenda, não quer dizer que seja verdade.
- E foi por isso que esta casa ficou assim, velha e desabitada? – perguntou Angelina.
- Sim, foi…
- Pois, é só uma lenda de certeza! – concordou Michael.
- Bem, vou ter que ir embora, visto que já vos mostrei tudo … bem, adeus! – despediu-se o homem.
Todos nós despedimo-nos.



Bem, cá está mais um capítulo, espero que tenham gostado, e não se preocupem, por que a ação está quase a começar ahahah kiss *

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Capitulo 1 – Viagem


Estavam no início do mês de Agosto. Há anos que a Família Houston pretendia fazer uma viagem inesquecível, mas para isso necessitavam de ter bons meios financeiros, o que não era uma sorte da Família Houston. Então durante 2 anos foram juntando algum dinheiro de lado para um dia fazerem uma viagem diferente, em vez de estarem sempre na Califórnia.
- Vá lá mãe! Vamos fazer este ano, estou farto de esperar. – Pedia Hugo agarrando, de joelhos as pernas da sua mãe.
- Já disse que não! – Teimou Angelina.
- Vá laáááá! – Choramingou Patrycia.
Harry ria-se às gargalhadas com a cara de “cansada de os aturar” que a sua mãe fazia.
- Oh mãe, faz-lhes a vontade. – diz Harry depois de se controlar nas gargalhadas. – Já juntamos dinheiro que sobra para a viagem.
- Se eu digo que é não, é não! Por mim não vamos a lado nenhum, estamos no mês da praia, e não há praias melhores do que aqui! Falem com o vosso pai, ele é que sabe.
Hugo larga imediatamente as pernas da mãe e corre para as do pai, que se encontrava no sofá a ver televisão e Patrycia senta-se ao lado dele a preparar-se para fazer uma birra, para o caso de Derek não concordar com a viagem.
- Anda lá paizinho, diz que sim. – pedem os gémeos ao mesmo tempo.
- Não acho nada má ideia, já estávamos na altura de fazer isso, temos dinheiro que chegue para fazermos uma boa viagem.
Patrycia e Hugo saltam de alegria e perguntam desesperadamente quando é que iam partir viagem.
- Por mim podia ser já para a semana que vem, mas a vossa mãe tem que concordar com a viagem.
Todos olham para ela com um ar triste e esta faz um ar de mal-humorada, mas acaba por ceder:
- Está bem, está bem… Vamos lá preparar isso.
- Yes! – Faz Harry dando um saltinho.
- Fixeeee, bora láááá! – gritam os gémeos.
- Vá meninos, já vos avisei desse vocabulário. – resmunga Derek.
Com isto, Harry senta-se em frente à mesa, onde tinha o seu portátil, para ir pesquisar casas para alugar.
Angelina, Derek e os seus irmãos estavam em pé por trás dele.
- Mãe, e que tal convidarmos a tia Michelle? – sugeriu o Hugo.
- Hum…não sei se é boa ideia! – meteu-se o pai, sabendo que ia também o marido da tia.
- Eu cá acho que sim! – contrariou-o a Angelina. – de certeza que a minha irmã vai gostar.
- Pois… - disse o Derek.
- Pai, Mãe, que tal esta? – Pergunta Harry apontando para uma quinta.- Tem boas instalações e tem um jardim bonito com um lago.
- Eu gosto. Onde é que fica isso filho? – disse a mãe.
- Fica na cidade de Breakness. É no Reino Unido, acho que fica perto de Edimburgo, mas só dá para irmos de avião para lá.
- É longe mas é o local ideal para irmos. Olha só para aquelas ruas cheias de jardins e árvores bonitas! Deve ser muito agradável andar lá, é uma cidade muito bonita.
- Eu também gosto, e tem mar lá à beira, por isso a mãe já não tem mais desculpas! – diz Harry rindo-se juntamente com os irmãos.
Angelina faz-lhes uma cara séria fazendo-os calar de medo.
- Harry, lê aquelas letras pequeninas que estão em baixo. – pede Derek ajustando os óculos.
- Breakness, uma cidade que há muitos anos sofreu um incêndio provocado por um homem que, até agora, ainda não foi descoberto. Essa cidade ficou toda destruída, mas acabou por ser renovada. Dizem que algumas casas dessa cidade ficaram assombradas com as famílias que morreram lá dentro, mas seja verdade ou não, nenhuma das casas da cidade deixam de serem seguras… - lê Harry, em voz alta.
- Uuuuhhh, estão assombradas? Que altamente! – diz Hugo.
- Não é nada altamente… pode ser perigoso… - estremece Patrycia com medo.
- Assim é que dá pica!
- Calem-se os dois! Já vos disse para pararem de falar dessa maneira. E não se preocupem, isso são boatos que as pessoas inventam. Se as casas estivessem com algo fora do normal não chamavam pessoas para lá.
- A Stella e a amiga dela também podem vir connosco? – Questiona Harry.
- Sim, pode vir connosco quem quiser, não há problema.
- Fixe…
- Vou telefonar à minha irmã, para ver se ela quer ir! – avisou a Angelina.
Angelina pega no telefona e liga-lhe, caminhando para a cozinha.
- Então já está tudo tratado, só falta mesmo reservar a quinta para uns meses e comprar os bilhetes de avião. – disse Harry.
- E a minha irmã aceitou o convite. – acrescentou a Angelina.
Derek olha-lhe com um ar de contrariado e sério.
- Derek, promete-me que não vais arranjar problemas com o Michael! – pediu ela.
- Não te posso prometer nada!
- Por favor, nós vamos de férias, para descansar e divertirmo-nos e não para andar à luta uns com os outros!
- Ok, desde que ele não me provoque.
- Tenho a certeza, e eu vou-me encarregar disso.


Este foi o 1º Capitulo de Breakness Village e o início de uma aventura cheia de mistérios. Esperamos que tenham gostado. Se gostaram, contamos com a vossa companhia quando o próximo capitulo for publicado. Beijinhos :*

Personagens =)


 Hello, como já disse eu e a C$ vamos fazer uma historia de terror.
A história conta que uma familia vai para uma casa de férias, mas não sabe o passado dessa casa, e vão-lhe acontecer coisas estranhas e cada vez piores de dia para dia e ao passar dos dias vão descobrir muitos mistérios.
Esperemos que gostem muito da historia, beijos**





 

Angelina (ou Angie) Houston -  É uma boa mãe, simpática, atenciosa, mas um bocado timida. Tem 37 anos
Tem três filhos e é casada com Derek Houston.










Derek Houston - É um bom pai, é brincalhão e divertido com os seus filhos , mas também tem o seu lado sério. Tem 38 anos. É casado com Angelina Houston e tem três filhos.





















Harry Houston - É divertido, rebelde, vaidoso, um bocado convencido, mas é um bom amigo e um bom irmão. Tem 16 anos É filho da Angelina e Derek e irmão da Patrycia e do Hugo.











Patrycia Houston e Hugo Houston - São irmãos gêmeos e têm 6 anos. São filhos do Derek e da Angelina e irmãos do Harry.












Bella (é a loira) - melhor amiga da Stella (namorada do Harry) e vai com ela e com a familia dela de férias até Breakness. Tem 16 anos.


Stella (a morena) - namorada de Harry e foi convidada para ir também de férias com a familia dele. Tem 16 anos.















Michelle Adams - irmã da Angelina e vai com ela também de férias. É amável e divertida. É casada com o Michael Adams e tem um filho, o Brian. Tem 28 anos.















Brian Adams - tem 1 ano e é filho de Michelle e Michael.















Michael Adams - é o marido da Michelle e pai do Brian. Tem 31 anos. É uma pessoa séria e pouco divertida. Não gosta muito de Derek, pois eles dão-se mal às vezes, e foi de férias contrariado, por causa da sua mulher o ter obrigado.